Balanço da vida.
Meus erros? Não dão pra contar nos dedos
As dores? Maiores que as esperanças.
Amores? Um me trouxe as alianças.
Esperanças? Maiores que os medos.
Meus segredos? Amarrados feito tranças.
Meus doeres guiados a enganos ledos
Meu cotidiano ditando meus enredos
Meu coração desviou-se bem das lanças.
Assim me vi atravessando tantos anos
Olhando a vida me pedir passagem
E eu carregando o fardo da bagagem
Lutando pra ver realizados planos.
Um palácio eu desenhei com o meu giz:
Portas abertas e eu a gritar sou feliz.
Josérobertopalácio