LÁCTEA

Não há na via láctea distante
Um rasgo de nervura em nuvem escura
Lá no espaço etéreo onde fulgura
A estrela solitária e cintilante.

Uma estrela não espelha após vagante
Como a impostar a voz fina textura
O bel canto aconselha, a nota apura
Sol lá onde a remota luz o encante.

Láctea estrela a luzir vela-me ao vê-la
Na imensidão do mar lá no infinito
E majestoso céu manda que eu grite:

Bate na vela uma abissal procela
E uma constelação fecha-se em rito
Pra ver brilhar a estrela de Sergipe.
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Dedicado à professora e poeta, minha amiga Tânia Maria da Conceição Meneses Silva, que nesta data aniversaria. Felicidades, Tânia, com meu afetuoso abraço, de Márcia, Gabriel e Ítalo.
Puxa, você acordou mais cedo que que eu hoje...


Canção, um dos mais belos poemas de Cecília Meireles, de quem Tânia é fã, está aqui musicado por Alain Oulman e, com o título de Naufrágio, magnificamente interpretado por Amália Rodrigues. É meu presente musical pra você, Tânia.

Clique no link>

https://www.youtube.com/watch?v=7s66FLIgRTY

As mãos que trago (Também um dos seus preferidos, Tânia)
>
https://www.youtube.com/watch?v=HIe5VvpPBaE



 
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 28/07/2014
Reeditado em 28/07/2014
Código do texto: T4899497
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