QUANDO VI ME ASSUSTEI.
Quando vi eu me assustei passei um sufoco,
Não estava em mim vislumbrar tal feiticeira,
Pois a cabrocha é bem morena bela e faceira,
E se comporta como quem faz nossa caveira.
Com uma tatuagem enfeita sua virilha direita
Os pelos depilados dão harmonia a pele lisa,
E as framboesas embevecidas em calda doce,
Faz ornamentos do umbigo até as suas coxas.
O minúsculo biquíni encobre sua forquilha,
A nossa mente a imaginar sua fenda gulosa,
Uma noite com ela e seria minha maravilha.
Minha alma padece das barreiras moralistas,
Mas os meus desejos prevalecem ate o óbito,
Eu a comeria mesmo que fosse como artista.