Para o Soneto “Longa “Espera” de Luiz Moraes.
SONETO DA ESPERA ALUCINANTE
Seu velejador partiu além mar
Seus dias parecem intermináveis
As lágrimas caem incontroláveis
Tão ansiosa ela está a esperar...
E como sonâmbula vai ao cais
Lançar sobre o mar seu lânguido olhar
Não foi marcado quando ele iria chegar
É assaz a espera e sofridos seus ais
O vento cortante afia a saudade
O frio dentro d'alma congela a dor
Gélida; soluça a infelicidade...
E assim, vê raiar o clarão do dia
Com o sol vislumbrou o vulto do amor
Realidade ou efêmera fantasia?
Madalena de Jesus
Seu velejador partiu além mar
Seus dias parecem intermináveis
As lágrimas caem incontroláveis
Tão ansiosa ela está a esperar...
E como sonâmbula vai ao cais
Lançar sobre o mar seu lânguido olhar
Não foi marcado quando ele iria chegar
É assaz a espera e sofridos seus ais
O vento cortante afia a saudade
O frio dentro d'alma congela a dor
Gélida; soluça a infelicidade...
E assim, vê raiar o clarão do dia
Com o sol vislumbrou o vulto do amor
Realidade ou efêmera fantasia?
Madalena de Jesus