Insensíveis
Tua lágrima que escorre ninguém vê!
Nem a dor estampada no teu rosto!
Nem sabem da razão, nem do por que,
Das marcas da tristeza e do desgosto.
Teu sofrimento impresso ninguém lê,
Mesmo que esteja sempre tão exposto.
A mágoa que maltrata ninguém crê,
Que fere um coração tão descomposto.
No entanto, todos veem teus erros tolos;
Criticam teus problemas, teus defeitos,
Sem penas, sem remorsos, sem consolos...
Essas pessoas cruéis e linguarudas,
Não enxergam teus choros imperfeitos,
E apontam friamente tuas rugas...