Soneto do amanhã que surge
Janelas que teimosas se abrem
de uma forma fugaz
onde as lembranças à tona trazem
momementos que no meu peito jaz
Lamento sobre o sangue que escorre
das paredes ora entristecidas
Pela perda de um amor que percorre
o velho templo de almas perdidas
A fotografia, testemunha cruel
Na penteadeira escondendo o que viu
Lá fora se calam no véu
Do amanhã que surge subitamente
da janela triste o amor que partiu
Não cabe num só poema simplesmente
de uma forma fugaz
onde as lembranças à tona trazem
momementos que no meu peito jaz
Lamento sobre o sangue que escorre
das paredes ora entristecidas
Pela perda de um amor que percorre
o velho templo de almas perdidas
A fotografia, testemunha cruel
Na penteadeira escondendo o que viu
Lá fora se calam no véu
Do amanhã que surge subitamente
da janela triste o amor que partiu
Não cabe num só poema simplesmente