Soneto do amanhã que surge
 
Janelas que teimosas se abrem
de uma forma fugaz
onde as lembranças à tona trazem
 momementos que no meu peito jaz 
 
Lamento sobre o sangue que escorre
das paredes ora entristecidas
Pela perda de um amor que percorre
o velho templo de almas perdidas
 
A fotografia, testemunha cruel
Na penteadeira escondendo o que viu
Lá fora se calam no véu 
  
Do amanhã que surge subitamente
da janela triste o amor que partiu
Não cabe num só poema simplesmente
 
Valdir Guimarães
Enviado por Valdir Guimarães em 25/07/2014
Código do texto: T4896467
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