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Soneto do porvir
Quiçá um doce amor dessa amizade brote,
E que venha leve, solto, crendo no próprio existir,
Chegue sem reticências, e nosso querer conforte,
Preencha o meio, o inteiro, o melhor que há por vir...
Não sei se tenho metades, se tiver, é tanta sorte,
Pois que vago nessa busca, para somar, não dividir.
Ainda assim sigo buscando um lugar aonde aporte,
Um colo sereno e doce, olhos que façam sorrir...
Por isso de tão longe, daqui desse extremo norte.
Estendo meus versos, aceno, não para te seduzir.
Mas para te contar do que hoje brota, deste fremir.
Que é alimento, alegra, é todo bem que importe
Que passada a fantasia, seja do real o passaporte,
para dias tão mais belos, mais afetos, no porvir...
E que venha leve, solto, crendo no próprio existir,
Chegue sem reticências, e nosso querer conforte,
Preencha o meio, o inteiro, o melhor que há por vir...
Não sei se tenho metades, se tiver, é tanta sorte,
Pois que vago nessa busca, para somar, não dividir.
Ainda assim sigo buscando um lugar aonde aporte,
Um colo sereno e doce, olhos que façam sorrir...
Por isso de tão longe, daqui desse extremo norte.
Estendo meus versos, aceno, não para te seduzir.
Mas para te contar do que hoje brota, deste fremir.
Que é alimento, alegra, é todo bem que importe
Que passada a fantasia, seja do real o passaporte,
para dias tão mais belos, mais afetos, no porvir...
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