Soneto do amor proibido
Queria só eu, amar-te,
Com todo o meu esplendor.
Mostrar-te o meu grande amor,
Minha mais pura arte.
Tu és a pessoa que parte,
Deixando-me rude rancor.
Assim, flutua doce dor,
Quão o sol aquece marte.
Vivo um amor proibido,
Que diz: Meu bem não me deixe!
É amor que vai seguido,
Com rosas vermelhas em feixe.
Viro um gato desnutrido
E o cachorro comendo o peixe.