VINDE...
Quando puderes me ver, seja a tarde,
Bendita hora que afasta minha fadiga
Quando a noite de manso nos prende
Nos amarra, é amor que não mendiga...
Sempre recordo, o sabor que tinhas
Teus lábios, o som dos teus passos
O teu riso, vertente dos teus abraços
Os teus ósculos, a tua mão nas minhas...
Quiçá viesse, no qual, bela ou louca,
Arriscar em linha, adoçando um beijo
Com tua boca vermelha, desmaiar...
E como um manjar, é sabor em minha boca...
É quando os olhos se fecham de anseios..
E os nossos braços se dilatam para nós...