VINDE...

Quando puderes me ver, seja a tarde,

Bendita hora que afasta minha fadiga

Quando a noite de manso nos prende

Nos amarra, é amor que não mendiga...

Sempre recordo, o sabor que tinhas

Teus lábios, o som dos teus passos

O teu riso, vertente dos teus abraços

Os teus ósculos, a tua mão nas minhas...

Quiçá viesse, no qual, bela ou louca,

Arriscar em linha, adoçando um beijo

Com tua boca vermelha, desmaiar...

E como um manjar, é sabor em minha boca...

É quando os olhos se fecham de anseios..

E os nossos braços se dilatam para nós...

Romulo Marinho
Enviado por Romulo Marinho em 19/07/2014
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