Proseando no soneto.

Nem rei, nem chinfrim, mas meio termo

Assumo assim o que fizer e resumo:

Não defumo nem filé, nem ossada

Nada é mais que cetim ou veludo.

Contudo digo, sigo a lei e não mudo

Meu escudo é sempre o perfume da rosa

Minha prosa sei que o verso consente

Leio a mente sigo prumo e decência

Extraio a essência, desprezo a opulência,

Minha permanência vai até queira o verso

Que é meu universo em tanta eloquência

Que até minha demência também faz sucesso.

Avesso ou direito, algodão ou cimento:

O verso é refém da ilusão e do momento.

Josérobertopalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 19/07/2014
Reeditado em 11/08/2014
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