O CORETO
Odir Milanez
O verde lhe esverdece os oitos cantos,
fugindo do comum do branco e preto.
Dos poetas à espera, bancos tantos
necessários ao canto de um soneto.
A sombra vive em paz nesse coreto,
que de flores enfeita os seus encantos.
A quantos beijos coube-se alcoveto
ou no colo acolheu a quantos prantos?
Seus espaços abertos aos suspiros,
são imunes aos males da recusa
e, dos poetas, porto dos retiros.
Coreto! De uma tarde à luz difusa,
eu retardei cansaços e respiros
no colo acolhedor da minha musa!
JPessoa/PB
18.07.2014
oklima
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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...
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