Simples assim

E tenho uma aversão imensa de não ser eu

É que às vezes a vida quase que me obriga

E quando dou por mim a emoção já escorreu

Calar-me diante de uma coisa boa me intriga.

Eu falo sim e se precisar eu até mostro prova

O que me toca pela simplicidade me encanta

O sofisticado me faz perder e não me renova

E há uma canção em mim que sempre canta.

E andar descalça na chuva sem recriminação

Saltar por ai sem nenhum dedo me apontando

Anônima... E que poucos me vissem passando.

E cantar pela rua sem saber a letra da canção

Sem títulos, cabelos molhados e de cara lavada

Morar no simples com uma vontade exagerada.

Uberlândia MG

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Raquel Ordones
Enviado por Raquel Ordones em 17/07/2014
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