Sedição da Desmaiada Razão
Sedição da Desmaiada Razão
(Soneto)
Esparsa-te de mim sentir mundano,
Ser aquilo que sou… um Ser Humano!
Desfaz-te ó poluição destas entranhas,
Avidez com medidas de montanhas!
Despenha-te no abismo… o infindo plano,
Para não mais me dares gozo insano;
Para me refratar das artimanhas,
Que a lucidez me abduzem com mais manhas!
Porque me fazes ser incongruente,
Quando há em mim caudal forte e robusto,
Que me faz expugnável tristemente?
Se quando acabas… sais a doce custo,
Já não me fazes ser servo e doente,
Torna a ser solto o sábio avistar justo!
André Rodrigues 16/7/2014