SUBJUGA-ME
Buritirama- BA, 21 de outubro de 2008
Subjuga-me toda às vezes que eu te tenho
Em meus braços. Como prenda fico eu
Inerte,comprimido, sem empenho
No mais cálido frenezim que aconteceu.
Subjuga-me como já se eu fosse teu
Unicamente em teus braços. Provenho
Do mais inefável amor, do qual venho
Submersível, que teu corpo promoveu.
Subjuga-me... no teu colo quando amamos;
... No amor quando nós nos ofertamos
Sem hesitar libidinosamente.
Subjuga-me no olhar quando o cravo,
Igualmente o senhor ao seu escravo
Para torná-lo o seu subjacente.