SUBJUGA-ME

Buritirama- BA, 21 de outubro de 2008

Subjuga-me toda às vezes que eu te tenho

Em meus braços. Como prenda fico eu

Inerte,comprimido, sem empenho

No mais cálido frenezim que aconteceu.

Subjuga-me como já se eu fosse teu

Unicamente em teus braços. Provenho

Do mais inefável amor, do qual venho

Submersível, que teu corpo promoveu.

Subjuga-me... no teu colo quando amamos;

... No amor quando nós nos ofertamos

Sem hesitar libidinosamente.

Subjuga-me no olhar quando o cravo,

Igualmente o senhor ao seu escravo

Para torná-lo o seu subjacente.

Leonires Di Olliveira
Enviado por Leonires Di Olliveira em 16/07/2014
Código do texto: T4884033
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