“ABSOLUTA”
Manejes bem com tua mão
O teu afiado e luzente cutelo
Ao sobrevires, somente anelo:
Sejas breve em tua missão.
Senhora, da absoluta escuridão,
Rainha mor de todo silêncio:
-Que possa morfar o corrodêncio
Minha substância em tua mansão.
Prosternado. Cumprido o ciclo da vida.
Seja minha carne, da alma, cindida
Por ti, Senhora, de habitat sepulcral...
Só não prolongues o calvário
Dos quais no horrendo cenário
Assistem a minha cena final.