ABANDONAS A VIDA DO VIZINHO.

Abandonas então a vida do vizinho,

Toma posse deste teu padecimento,

Toda ave é tida como um passarinho,

Encanto é fato em todos elementos.

Se tu gozas de uma ampla liberdade,

Traga luz as trevas contidas em teu ser

Se esta vida requer tanta sagacidade,

Embromar é aludir certeza de perder.

O farol ilumina buscando justa causa,

Cintila e modula uma forma colorida,

A sereia as vezes se enrosca na cauda.

Adormeça mas não desmonte a guarda,

Sonhar até é válido,mas não alienado,

E erga as vistas refazendo seu passado.

Luso poemas 09/11/13

PUBLICADO NO FACE EM 10/04/17