soneto da descrença
Descreio da paixão
e do fogo que ela tem.
Fogo que queima e passa.
Depois nem fumaça!
Descreio sim da paixão;
Descreio da força que ela diz que tem.
E não é capaz sequer,
de convencer meu bem.
Descreio de ti oh paixão!
Tu não passas de uma doce ilusão.
Que passa, sempre passa.
Depois?
Nem fumaça.
Não há explicação,só paixão.