soneto da descrença

Descreio da paixão

e do fogo que ela tem.

Fogo que queima e passa.

Depois nem fumaça!

Descreio sim da paixão;

Descreio da força que ela diz que tem.

E não é capaz sequer,

de convencer meu bem.

Descreio de ti oh paixão!

Tu não passas de uma doce ilusão.

Que passa, sempre passa.

Depois?

Nem fumaça.

Não há explicação,só paixão.

Oliveira Tatti
Enviado por Oliveira Tatti em 13/07/2014
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