Por conta dos sonhos
Meu mundo, da cor exata do chão,
Vai devagar, pela ponta dos pés,
Com medo, mas vai chegando. Que tu és
A porta. A luz... dentro do salão.
A música me chama. Escuto o som
E atravesso as paredes sem pensar,
Amor. Eu vou, eu vou... Depois há
Os beijos, tua boca – meu batom!
Nenhuma estrela escapará assim.
Nossos sonhos, tal sol ardente sem fim,
Ficarão livres nas noites... a andar.
E na flor do dia virão morar
Em meu coração. Mas hão de ser aves...
Que sonhos voam, ainda suaves...