Tempo de Tristeza
Na hora que dobra a triste criatura
Em noite vertiginosa morte a ceifar o dia,
Quando vejo esvair-se no sangue cura
A adaga assedia a carne na sangria.
Desejo sem força no tronco do castigo
Que no banho estendia a pele branca
Num feixe de luz na alcova comigo
Gozar o sexo na carne tão franca.
Sobre a beleza que tanto ambiciono
Poder nos tempos na árdua prova
Carcaças do túmulo do abandono.
Morrem no nascer da verdade nova
Contra o diabo em um vil cortejo
Salvo pelo demônio que em fim vejo.
Herr Doktor