MERGULHEI EM TEUS BRAÇOS...

Ah medo! Quanto medo existe em mim!

Que, anos a fio, a ti somente... Amo, venero...

Longe de ti, me vem, assombroso o desespero,

Pena... Muitas coisas acontecem assim...

Vivo de amar... E amar desesperadamente!

Os raios do sol à tua beleza realçam...

E... Quando te vejo as minhas agruras cessam!

Tomas conta de mim... De todo, inteiramente.

Pobre de tu, que me julgavas inocente...

Me vistes em teus braços subjugado!

Entreguei-me... Fiquei mudo, perdido, parado,

Fui incapaz de fugir... Confesso meu fracasso,

Ao teu sinal... Joguei-me, mergulhei em teus braços...

Pra arder... Na chama que tem o amor da gente!

Carlos Silva

Pedro Avelino - RN - 10/07/2014.

carlospavelino
Enviado por carlospavelino em 10/07/2014
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