A BONDADE DISPERSIVA.

Os insensatos momentos pairam em mim

Numa freqüência mais alusiva e não real,

Camuflando bondade de forma dispersiva,

Que galopa sem destino sob julgo do fatal.

Ando em mim porem não me reconheço,

Tantos becos a confundir as lamparinas,

Penso em fim, e ainda estou no recomeço,

As maldições nos fazem o tal arremesso.

Tem o Sol a luz que rega as nossas vidas,

Mas também entorpece queimando a pela,

Alguns venenos se alojam nas margaridas.

No mesmo aroma é viável varias essências,

Uma pedra bruta também merece ser polida,

Tantos culpados podem sugerir a clemência.

Luso poemas 04/11/13