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CHUVA PÕE MESA [513]
Já despertara o céu lacrimejante.
Uma bênção! Chuvadas, à vontade.
Ontem, forte calor, tão sufocante,
e, de repente, a pausa, amenidade.
O clima, no semblante da cidade,
deixou-a mais formosa e mais infante.
Atrasou muita gente, na verdade,
inclusive a bobinha da estudante.
Ela altercou, – ouvi –, mas fez sorriso:
« – Arre!... Pra que chover na Capital,
se aqui o inverno não é nem preciso?»
Enganou-se a filhota do escrivão:
chuva põe mesa, sim... Fundamental,
até pra nos lavar a ingratidão.
Fort., 08/07/2014.
CHUVA PÕE MESA [513]
Já despertara o céu lacrimejante.
Uma bênção! Chuvadas, à vontade.
Ontem, forte calor, tão sufocante,
e, de repente, a pausa, amenidade.
O clima, no semblante da cidade,
deixou-a mais formosa e mais infante.
Atrasou muita gente, na verdade,
inclusive a bobinha da estudante.
Ela altercou, – ouvi –, mas fez sorriso:
« – Arre!... Pra que chover na Capital,
se aqui o inverno não é nem preciso?»
Enganou-se a filhota do escrivão:
chuva põe mesa, sim... Fundamental,
até pra nos lavar a ingratidão.
Fort., 08/07/2014.