Luxúria

Dito eu fui que o teu amor era luxúria

Que eu o suprimisse e seria perdoado

Pois no encontro de tuas coxas residia a fúria

De um demônio adormecido enclausurado

Eu, contudo, nunca fui temente a Deus

Pela carne intimidado não seria

Demônios cada um esconde os seus

E o meu vem procurando companhia

Envolvesse eu a tua falange em ouro sagrado

Que o teu pecado tornaria-se absolvição

Livrando-me do fogo e da perdição

Entretanto eu não busco o perdão

Eu procuro em teu ventre o desejo abafado

De o meu corpo conhecer-te do outro lado

Tarcio M Machado
Enviado por Tarcio M Machado em 07/07/2014
Código do texto: T4873447
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