Realidade Côr de Rosa
Realidade Côr de Rosa
(Soneto)
Subiu envergonhada a escadaria,
Com rosto cinzelado a simetria;
Jogou ao olha e foge, prosseguiu…
E novos sentimentos me erigiu.
Seu verso contemplei em atonia,
Enquanto sua sombra reluzia.
Meu selvagem desejo descobriu,
Porção que um dia desertou… partiu.
Senti todo o sugar daquela côr,
No passageiro traje da formosa!
Era tão seu o tom, o do esplendor,
Que eu a julguei perfeita assim vistosa!
Nesse dia, observei sem contrapor,
Minha realidade côr de rosa.
André Rodrigues 25/6/2014