OLHARES TERNOS UNINDO ALMA E CORAÇÃO.

São nos teus olhos que busco o agasalho,

Dum momento ainda em mim enternecido,

Que fora resultado de um bruto ato falho,

Ao qual eu juro que preferia ter esquecido.

Eu nunca desfiz de ti por mera negligência,

Sendo o acaso um protagonista deste feitio,

Pois imaginava-te uma repleta de carência,

E ainda não apta as reações as quis desferiu.

Se corrigir falhas de involuntária má conduta,

Nos equivalemos em nefastos homogêneos,

Se faz Inexorável a sermos francos e serenos.

Quando nossas íris se cruzam neste infinito,

Elas se convergem por uma grata aceitação,

São os olhares ternos unindo alma e coração.

Luso poema 08/12/12