POEMA NASCIDO

Meu elã mimado, meu poema distraído

Ao unir razão à emoção, num puro feto

Que na gravidez imprevisível, em secreto...

Foi que nu nascestes sem um mote definido...

... Fez sair a lágrima, na luz do olhar sentido

Já traçando um tema, cada choro teu discreto

Começando assim a ser um verso... Por completo...

Vai em calma pena, vai se vendo redigido...

Ao ser envolvido em um branco aquecido

Amamento fatos de passado adormecido

E o nanquim da pena dá sentido ao ser concreto...

Mas, a cada linha versará mais decidido...

Vai do teu presente... Ao futuro ainda incerto...!

Pois, assim nasceu o meu poema ao fim, desperto...

Autor: André Pinheiro

08/04/2014