“O MENINO OBSERVAVA”.
Quando o vento lá soprava
As verdes palhas do coqueiro,
Eu menino as contemplava
Sentado no cais do pesqueiro.
Eu olhava os marinheiros
Quando o navio aportava,
O comandante por derradeiro
Aquele navio deixava.
Saudosa e doce inocência
Quando eles faziam continência,
Eu aos marinheiros imitava.
Aquela velha biruta do poste
Quando o vento assoprava forte,
A biruta então dançava!