O AMOR

Tentei. Lutei. Quando dei por mim

O amor já se tinha injetado em minha veia

Como um rio torrencial me serpenteia

Inundando-me de prazer e frenesim.

Se é algo de bom, sei lá, acho que sim?

Pois cá dentro uma coisa me clareia:

É um fogo abrasador que me incendeia

De desejos petulantes sem ter fim.

Tentei combatê-lo não teve jeito

Devagarzinho foi entrando no meu peito

E, se esvaindo perspicaz dentro de mim.

Por toda minha vida nunca quis amar,

Mas, quando o amor quer nos pegar

Não tem jeito ele entra mesmo assim.

Garanhuns- PE, 12 de agosto 2013

Leonires Di Olliveira
Enviado por Leonires Di Olliveira em 02/07/2014
Reeditado em 02/07/2014
Código do texto: T4867153
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