O AMOR
Tentei. Lutei. Quando dei por mim
O amor já se tinha injetado em minha veia
Como um rio torrencial me serpenteia
Inundando-me de prazer e frenesim.
Se é algo de bom, sei lá, acho que sim?
Pois cá dentro uma coisa me clareia:
É um fogo abrasador que me incendeia
De desejos petulantes sem ter fim.
Tentei combatê-lo não teve jeito
Devagarzinho foi entrando no meu peito
E, se esvaindo perspicaz dentro de mim.
Por toda minha vida nunca quis amar,
Mas, quando o amor quer nos pegar
Não tem jeito ele entra mesmo assim.
Garanhuns- PE, 12 de agosto 2013