SENTIMENTOS DESONESTOS

Quando tu narras as premissas dos desejos,

Trazes a mim meros sentimentos desonestos,

Quase sempre se hospedam em manifestos,

Os quais redundam nas cavernas do teu corpo.

Os teus abismos me instigam deixando louco,

Quando apalpando estas mais lindas silhuetas,

Pois tuas coxas são perversas e fazem treitas,

Já provocando-me a excitação que me norteia.

Ao encostar este meu membro em tua virilha,

Eu sinto um fogo do dragão dos mil desejos,

Nos incendiamos quando nós trocamos beijos.

Sem mas esforços não saímos antes do gozo,

Pois nossos líquidos umedecem as vontades,

E nossas loucas transas nunca foram caridades.

LUSO POEMAS 02/07/14