Soneto do amor em vão
Ao amor... tamanho pudor porque ostento
arroubos do coração reluto...momento
a dois se perdem face aos resquícios
de rancores, suscetível oscilo entre precipícios
O amor,senti-lo?sofrer,ensandecer de lamento?
ávido por esse estado d`alma?...talvez inveja?...
Não.pois uma vez no vazio da existência esteja
quem vos fala...jaz todo passional movimento
Amar,deixar ser amado.Ah...Já nem sei
fustigara-me demais pretensa promessa
Que alma gêmea minha seria- eu pensei
Amar...ora nunca coube a mim.Decerto
Seco,rijo demais o coração...Aberto
Ao amor?..não!Já não cabe uma aventura dessa
29.06.2014