PINGOS DE CHUVA.soneto-530.

Tão pequenas, mas molhava por igual,

Como cortina aqueles pingos que caia,

Sozinho eu envolto em forte temporal,

No frio vento que meu corpo deprimia.

Molhou-me sem clemência por inteiro,

Deslumbrado sem poder buscar abrigo,

Logo despertei em completo desespero,

Muito confuso dessa vez sonhei contigo.

Meio sonâmbulo da janela pude notar,

Que vagarosamente chovia sem cessar,

Pois neste aspecto o meu sonho foi real.

O chão bordado com bolhas cristalinas,

Abismado vendo a chuva não ser fina,

Ataviando assim com bolhas de cristal.

Cosme B Araujo.

30/06/2014.

CBPOESIAS
Enviado por CBPOESIAS em 30/06/2014
Código do texto: T4864267
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.