A SAGA DE CAVEIRINHA - Ato III
Desde moleque o Caveira
Seguiu a sina dos maus homens
Catava restos, passava fome
Andava sem eira nem beira.
A rua era o seu único palco
O fim de feira, sua cozinha
“Moço, dá um trocado”, sua ladainha
A fachada das lojas, seu quarto
Com os olhos de mil orixás
Ou um saco de cola nas mãos
Sendo bicha, estuprador, rufião
Assim foi crescendo o menino
Refém das vontades do destino
Morando ora aqui, ora acolá