AQUI ESTOU, AMOR ! // SONETO 17
Soneto 17
Aqui estou, amor!
Como sinto ao te ver assim sofrido!
Entra-me n’alma uma dor... de saber-te
Em constante flagelo que te aperte
E te deixe tão triste e encolhido!
Desejas ... dela seres o acolhido
Delírios que o inconsciente até inverte
Despertas sem a dor a corroer-te
Acordas ... coração embevecido
Ai, amor meu, se cantasses por mim
Não te perderias ... em agonia
Tenho por ti um amor enorme sim...
Se me enxergasses ... ( Ah, isso eu queria!)
A ti daria um amor tão terno assim...
Tua vida ... alegria grande seria!
Soneto em interação ao “Soneto em Interrogação”
do poeta Puetalóide