Suaves Brisas Invernais

Em meu rosto um delicioso frescor

De toque aveludado e tão sereno

Envolvendo de modo tão sedutor

Talvez até estranhamente obsceno

Tal suave brisa paira sussurrante

Meu corpo eriçando delicadamente

Sangue em mim percorre delirante

Face surge rubra... graciosamente

E contida nesta aragem invernal

Um mistério de pra lá de carnal

Conhecido por corpos em união

Em suas trocas de intensos fluídos

O desejo de Deus se da concluído

Decretando a estação da paixão

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 25/06/2014
Código do texto: T4858058
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