Suaves Brisas Invernais
Em meu rosto um delicioso frescor
De toque aveludado e tão sereno
Envolvendo de modo tão sedutor
Talvez até estranhamente obsceno
Tal suave brisa paira sussurrante
Meu corpo eriçando delicadamente
Sangue em mim percorre delirante
Face surge rubra... graciosamente
E contida nesta aragem invernal
Um mistério de pra lá de carnal
Conhecido por corpos em união
Em suas trocas de intensos fluídos
O desejo de Deus se da concluído
Decretando a estação da paixão