Não esquento.
O soneTO não quer falar mEU assunTO
Diz que há muiTO há besteIRA em meu alfabeTO
Que meu teTO desabou EU nada ostenTO,
E que há um surTO de poeIRA em meu venTO.
É que invenTO fazê-LO de momenTO,
Luto tanTO pra fazer esSE mar revolTO,
Com o verso solTO, pra vê-LO desenvolTO,
Mas nunca torTO e não pareCE zoadenTO.
TormenTO algum causa coMO é escriTO
Não seja griTO, nem apêLO, digo-lhe tanTO,
Mas, sedenTO de vê-LO tão boniTO,
Sai às vezes esquisiTO, aí toMO tenTO.
Em passamenTO, há subiDA e caimenTO,
EnquanTO isso peço guariDA e não esquenTO.
Josérobertopalácio