AMANHECER DE SAUDADE
Todas as vezes que a noite chegava,
Era alcançada por tristonha solidão
Enquanto doce melodia a abraçava
Lembranças sufocavam o coração.
Seus lábios cheios de saudade
Desejosos de beijá-lo outra vez,
Calaram toda aquela vontade.
Silencioso, o poema se desfez...
Divagava nas rimas de seus versos
Lembranças de pequenos detalhes,
Em seus poemas ficavam imersos...
Aprisionada naqueles sentimentos
Amanhecia agarrada à saudade,
Melodiosa dos seus pensamentos.
Denise Alves de Paula
26.02.14