Quisera que meus versos fossem flores
Quisera que meus versos fossem flores
Tal a vernal no apogeu, campo florido
Mas verto a museu empoeirado, destruído
Que do tempo foi roubado seus fulgores
Eu canto em meus verso apenas dores
Me anelo aos horrores, estou vestido
Mas zelo pelas flechas de cupido
Pra enfim eu esquecer meus dissabores
Quisera exprimir versos apaixonados
Em poesia trazer cor a esse mundo
Que o triste, encoleirado e o iracundo
Ao ler-me seja em euforia alvejado
Quisera ter da vida outro fado
E não precisar ser forte todo segundo