INSENSATO SILÊNCIO

INSENSATO SILÊNCIO

Insensato o silêncio impera cá

Enquanto emudecida segue a massa

Encantada com o ar da falsa graça

Que grassa sob o arrimo do calar.

E assim por som nenhum se levantar,

Ele vai, nas caladas das trapaças,

Sendo a coberta de toda desgraça

Que desola o meu povo e meu lugar.

Que seja este poema uma semente,

Um rebento de voz e de expressão,

Na seara da busca de mudança.

Que sirva pra acordar a minha gente

Pro canto de resgate da nação

Focado no progresso e segurança.

The, 20/06/2014 – H. Feitosa.