ENGANO
Passados tantos séculos em frente,
A marcha da cobiça e da ambição.
Tornou bem vil o homem, esse inclemente,
grimpando a sua alma e coração...
Família ele destroça de sua lente,
Pensando ter o mundo em sua mão.
Só pensa em seu umbigo e tão somente,
Se agita ao seu prazer, sua razão.
A morte? Não a teme, se coloca
Em pedestal tão alto, irracional,
Prossegue a agitar a sua roca...
Tecendo a sua queda, triunfal,
Nas tramas do seu mal o mundo aloca,
não sabe ser de si, próprio rival.
Inspirado no Soneto de JRPALACIO: " AMBIÇÂO!?"