Tua graça
Não seja minha alma sombria, triste, escura, parda e falha,
Tal e qual as vestes da mariposa desprovidas das cores que
a visão dos anjos bons embaralha,confundindo- as sempre,
Com a pobre mortalha que na vida perdeu a grande batalha .
Não viva eu como a mariposa andando em círculos perdida,
E tentando encontrar a felicidade,abraça uma alegria ardida.
Navegando sem rumo certo em busca da luz, se vira contra,
nega sua fé, por mais de três vezes na vida negamos Jesus.
E nesta busca imediatista de encontrar a luz, em voos com
Ângulos em espiral cada vez chegando mais perto, quando
Suspiramos felizes, ficamos tristes de novo tudo era artificial.
A vida noturna me enlaça, a tristeza me abraça,outra vez
Meu peito em brasa, meu interior suplica pedindo que,
Por mim algo se faça, acordo feliz novamente na tua graça.