Tua graça

Não seja minha alma sombria, triste, escura, parda e falha,

Tal e qual as vestes da mariposa desprovidas das cores que

a visão dos anjos bons embaralha,confundindo- as sempre,

Com a pobre mortalha que na vida perdeu a grande batalha .

Não viva eu como a mariposa andando em círculos perdida,

E tentando encontrar a felicidade,abraça uma alegria ardida.

Navegando sem rumo certo em busca da luz, se vira contra,

nega sua fé, por mais de três vezes na vida negamos Jesus.

E nesta busca imediatista de encontrar a luz, em voos com

Ângulos em espiral cada vez chegando mais perto, quando

Suspiramos felizes, ficamos tristes de novo tudo era artificial.

A vida noturna me enlaça, a tristeza me abraça,outra vez

Meu peito em brasa, meu interior suplica pedindo que,

Por mim algo se faça, acordo feliz novamente na tua graça.

Lindalva
Enviado por Lindalva em 19/06/2014
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