MERO CANASTRÃO.
Quando alegas por mim tamanha devoção,
Não prescreves as faltas em todo o processo,
Quantas noites perdi avaliando teu progresso,
No entanto deparava-me com mero canastrão.
Te aninhavas com outras durante toda noite,
E no auge das ressacas desejavas o meu ser,
Quantas vezes desejei o teu delirante coito,
E nunca pude desfrutar-te não destes o prazer.
Os jardins por ti regados já tinham mariposas,
O botão que abria em flor nunca me pertencia,
Pra minha surpresa me deparei com tua esposa.
Rejeito os teus argumentos nem debato o amor
Tens meu recrudescimento teu querer é indolor,
Desfez dos lindos momentos opinando pela dor.