CORAÇÃO FERIDO

Que farei com esta dor que eu trago,

Desde que me feriste sem compaixão?

Você abriu em meu coração um rasgo,

Co’a fria espada que tinhas nas mãos.

O que farei? Eu não sei, não imagino,

Aliás, nem sei como na dor sobrevivi!

Mas, inda sinto da espada o corte fino,

Da dor mais forte que no coração senti.

Você abriu em meu coração um rasgo,

E, o corte a sangrar ainda nele eu trago,

Tentei mil vezes estancar com as mãos;

Mas, mil vezes foram os meus fracassos,

Pois mil vezes lembrei os beijos e abraços

Que nos trocávamos... Com tanta paixão

Amarildo José de Porangaba
Enviado por Amarildo José de Porangaba em 18/06/2014
Código do texto: T4849152
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