FORMIGUEIRO INQUIETO.
Em cada esquina o vento dobra e eu perco o rumo,
Pois minhas carreiras são acanhadas insuficientes,
Posto que na vida vai se dar melhor se tiver insumos,
E ficar-se isento das bandalheiras intransigentes.
Sempre que medito vejo um formigueiro inquieto,
Assemelhando ao mundo este barriu da explosão,
Que se acomoda porem tornando-se incompleto,
E tudo a mercê do comportamento dum cidadão.
Se um colegiado mesmo dispare faz besteiras,
Somos vulneráveis aos rompantes dum ser volátil,
Nisto a minha crença bota em cheque nossa teia.
Cada amanhecer marca em mim mas uma cisão,
Eu não sinto prazer em presenciar o dito arrebol,
Também me entristece testemunhar outro por do sol.