Atemporal
Tempo, oh tempo que se esvai a cada momento,
Que transcorre tão rápido quando abraçados
E tão lentamente quando estamos separados,
Que chega até a embotar meus pensamentos.
Por que, tempo, não te mostras constante,
Retilíneo, se ora te apresentas como curvas,
Quando a tenho em meus braços, então turvas
Estes lépidos momentos em que somos amantes?
Neste eterno embate entre Khronos e Kairós,
sentidos que representam Deus e a humanidade,
Em sua eterna busca pelo tempo perdido por nós,
Sem encontrar o verdadeiro alento para esta alma,
Que procura eternizar o tempo da suprema felicidade
Só encontrado pelo tempo deste abraço que me acalma.
Tempo, oh tempo que se esvai a cada momento,
Que transcorre tão rápido quando abraçados
E tão lentamente quando estamos separados,
Que chega até a embotar meus pensamentos.
Por que, tempo, não te mostras constante,
Retilíneo, se ora te apresentas como curvas,
Quando a tenho em meus braços, então turvas
Estes lépidos momentos em que somos amantes?
Neste eterno embate entre Khronos e Kairós,
sentidos que representam Deus e a humanidade,
Em sua eterna busca pelo tempo perdido por nós,
Sem encontrar o verdadeiro alento para esta alma,
Que procura eternizar o tempo da suprema felicidade
Só encontrado pelo tempo deste abraço que me acalma.