Soneto das Auroras Abissais
Nas auroras relativas despertar
com o som da natureza e o gorjear
de um pássaro algures multicor
com suas penas e um canto de esplendor.
Nos jardins de caledônias contemplar
as vozes do surreal a desabrochar
em pétalas colores e velutíneas,
beijo de beija-flores em gramíneas.
Aurora salutar de pensamentos
tão sós a desabar em abissínios
momentos a revoar com os ventos
sozinho a vislumbrar os pandemônios;
sozinho a divagar em cordilheira,
sozinho a poetar dessa maneira.