Sentidos (2)
Eu sinto! E sinto cada pelo e poro
da pele tão macia, cor morena,
que assim tateio – trêfega falena -
no pouco tempo em que esse corpo exploro;
eu sinto, meu amor, e mais te adoro,
o cheiro de perfume de verbena,
o teu pulsar, o sangue na safena,
bater do coração, demais sonoro.
Nas pontas de meus dedos de veludo,
os interstícios roço e sinto tudo,
detalhes desse corpo nu, fremente.
E não preciso luz para te ver,
se toco a morna tez, a percorrer
teu corpo junto ao meu, assim tão rente.
Brasília, 11 de Junho de 2014.
Absinto e Mel, página 46
Eu sinto! E sinto cada pelo e poro
da pele tão macia, cor morena,
que assim tateio – trêfega falena -
no pouco tempo em que esse corpo exploro;
eu sinto, meu amor, e mais te adoro,
o cheiro de perfume de verbena,
o teu pulsar, o sangue na safena,
bater do coração, demais sonoro.
Nas pontas de meus dedos de veludo,
os interstícios roço e sinto tudo,
detalhes desse corpo nu, fremente.
E não preciso luz para te ver,
se toco a morna tez, a percorrer
teu corpo junto ao meu, assim tão rente.
Brasília, 11 de Junho de 2014.
Absinto e Mel, página 46