Poesia nua
Oh, doce musa de meus recônditos devaneios,
Essência alçada ao mais íntimo e fecundo
De tuas entranhas em que me perco por segundo,
A divagar em tua alma, em teu coração, em teus seios.
Quisera poder expressar, mesmo que por cálida poesia,
Seduzir-te os sentidos, desnudar-te nas entrelinhas,
Penetrar-te com meus versos, sentir-te de novo minha,
Acolher-te nos braços, desprovidos de hipocrisia.
Em prosas, anseios suaves, cálidos, vezes fremente,
Poemar-te-ia, em todo o esplendor de tua nudez,
No turbilhão que me assola de desejos ferventes.
Moldaria todo teu corpo nesta mais pura arte,
Cobriria de rosas cada um de teus veios, talvez,
Ou me calaria, (ins)pirado em meu canto, sem alarde.
Oh, doce musa de meus recônditos devaneios,
Essência alçada ao mais íntimo e fecundo
De tuas entranhas em que me perco por segundo,
A divagar em tua alma, em teu coração, em teus seios.
Quisera poder expressar, mesmo que por cálida poesia,
Seduzir-te os sentidos, desnudar-te nas entrelinhas,
Penetrar-te com meus versos, sentir-te de novo minha,
Acolher-te nos braços, desprovidos de hipocrisia.
Em prosas, anseios suaves, cálidos, vezes fremente,
Poemar-te-ia, em todo o esplendor de tua nudez,
No turbilhão que me assola de desejos ferventes.
Moldaria todo teu corpo nesta mais pura arte,
Cobriria de rosas cada um de teus veios, talvez,
Ou me calaria, (ins)pirado em meu canto, sem alarde.