Soneto Errante
E lento que os anos passem
Volte ainda a primavera cair
E dito inda que outro amasse
Como a certeza estarei aqui.
Posto qual promessa que revive
E tal sempre como o verão voltar
E parte a dor, do amor não há declive.
E lento que anos avancem
E mesmo ao olhar fugir
E que dos versos faça nuances
Pra falar que estou aqui.
Na narrativa diga estou
E que no material se faça sentir
Partindo num novo voo pra’quilo do outrora aqui.