Condenados...
ENTÃO NOS VIMOS NUS, SEM O PRECONCEITO DAS ROUPAS
AO DEGUSTAR DE OLHOS, NÃO PRECISOU MAIS QUE O SILÊNCIO
UMA SIMETRIA PERFEITA DOS LIVRES, SEM A DESILUSÃO DAS HORAS
ÍNTIMOS EM PENSAMENTOS O DESEJO INTENSO DE UM TOQUE...
DEIXANDO PARA TRÁS OS SUBTERFÚGIOS DAS CORDIALIDADES
APENAS O CÉU COMO TESTEMUNHA, NENHUMA PALAVRA DITA
CORPOS ENTRELAÇADOS, LÁBIOS ARDENTES, MÃOS SEDENTAS
AS PAREDES CAMA AGORA, O TEMPO QUE MORRE LENTAMENTE.
SUSPIROS, GRITOS, GOZO DE ALMAS MARCADAS PELO DESTINO
O PROIBIDO AGORA SE DESFAZ, A CARNE CLAMA, O CORAÇÃO CHORA
NA DESPEDIDA DOS OLHOS DESEJOSOS COM AMOR E LAGRIMAS
O SENHOR NOS CONDENOU A ESSE MOMENTO, ASSIM A SAUDADE
ESCONDIDA NAS CORDIALIDADES MATINAIS, AOS OLHOS O CASTIGO
POR TEREM PRESENCIADO TAMANHO PAIXÃO PROIBIDA...