UTOPIA
Serena é a luz dos olhos que luziam
Em minhas noites de sonhos renegados,
E sobre prantos no rosto derramados
Em meu calvário busquei-te todos dias.
A sua tez febrenta em mim corria
Como os ventos vagando em alto mar
Fazendo a gana ciosa se instalar,
Deixando em mim vestígio de agonia.
Em seu louvor cantei todo meu pranto,
E rebusquei seus lábios de puro encanto
Na solidão da minha inebria.
Mas só agora, é que eu vejo o quanto
Todo o tempo que eu perdi no entanto
Quando pensei que fosses minha um dia.
Serena é a luz dos olhos que luziam
Em minhas noites de sonhos renegados,
E sobre prantos no rosto derramados
Em meu calvário busquei-te todos dias.
A sua tez febrenta em mim corria
Como os ventos vagando em alto mar
Fazendo a gana ciosa se instalar,
Deixando em mim vestígio de agonia.
Em seu louvor cantei todo meu pranto,
E rebusquei seus lábios de puro encanto
Na solidão da minha inebria.
Mas só agora, é que eu vejo o quanto
Todo o tempo que eu perdi no entanto
Quando pensei que fosses minha um dia.